domingo, 31 de dezembro de 2017

Quando o Natal é passado no Hospital...

Olá, a ausência é grande mas é mesmo por falta de tempo, chego a casa e todo o tempo é preenchido pela Maria. O mês de Dezembro então é para esquecer, com as habituais avaliações de final de período, reuniões e depois a época das festas nunca temos tempo para nada!

Como último dia do ano aproveitei 5 minutos que tenho livres para atualizar o blog pois não faço ideia de quando vou novamente ter um tempinho para escrever ou sequer ter computador lol por isso em tempo de festas felizes quero recordar que faz 3 anos precisamente que o nosso Natal e Passagem de Ano foram diferentes e que nem sempre é uma época feliz para todos, pois não escolhemos quando vamos estar doentes. 

A Maria tinha 2 anos e 2 meses quando adoeceu, pensamos que era mais uma virose ou mais uma das "ites", daquelas que tantas vezes aparecem as nossas crianças, só que não, infelizmente foi uma coisa grave e quando nos deram o diagnostico ficamos a pensar como era possível uma otite evoluir para uma trombose do seio lateral esquerdo. Ficamos em pânico e todo o percurso desde do Hospital do Barreiro para a Estefânia, passando por 5 dias nos Cuidados intensivos e 1 mês de Internamento foi uma experiência traumática mas muito enriquecedora. 

Estivemos no Hospital de 13 de Dezembro a 10 de Janeiro e aquilo que posso dizer é que todas as pessoas que trabalham nesta altura das Festas nos hospitais são fantásticas, tivemos um Pai Natal a entregar presentes, uma pequena ceia de Natal, uma sala de atividades com pais a trazerem doces, bebidas, passas para pudermos entrar no Ano Novo doentes mas felizes!
Foi triste não pudermos estar na nossa casa com a nossa família a festejar mas naquele momento aquilo que mais queremos é que a saúde dos nossos filhos melhore e tudo o resto não interessa, além disso conhecemos pessoas que por vezes estão bem piores que nós e que transmitem uma força inabalável! 
Foi uma experiência que nunca na minha vida irei esquecer, todos os anos quando chega o Natal as recordações voltam, as vezes por medo que a Maria volte a ter alguma coisa grave mas na maioria da vezes as recordações são de carinho e agradecimento com todas as pessoas que no Hospital da Estefânia se cruzaram no nosso caminho e que me ajudaram a ultrapassar todas as dificuldades que lá passei com a Maria, são os meus heróis!

A Maria hoje é uma menina saudável, forte e linda por isso nunca irei esquecer o que toda a equipa do Hospital fez por ela.

Sejam felizes, um bom ano para todos :)

Mamã e Maria twins

Um Beijinho,
Raquel F.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Ser Mãe de uma Princesa...

Olá a todos, mais uma longa ausência mas novamente por um bom motivo. 
A Maria fez anos no dia 27 e todos os tempos livres foram dedicados a preparar a festa de aniversário da princesa, sim uma verdadeira princesa, pois a minha filha é daquelas meninas que adora tudo o que sejam princesas e quando for grande diz ela, quer ser rainha como a Elsa, e eu como mãe babada que sou, faço tudo o que está a meu alcance para ela ser uma verdadeira princesa. Afinal se ela não acreditar em contos de fadas agora quando vai acreditar?!? Daqui a pouco já lhe passou a ideia do mundo da fantasia, porque isto passa a correr e quando dou por mim nem acredito que ela já fez 5 anos!!!

No Aniversário dela teve direito a tudo aquilo que me pediu, o tema para não variar muito foi Frozen Fever lol e mais uma vez lá foi vestida a rigor para a sua festa. Quero desde já agradecer a todos que foram ao aniversário, pois sem vocês não seria possível ter a festa que a princesa pediu! Foram 2 semanas de algum trabalho, mas o resultado final foi maravilhoso. Ainda me doí as costas de carregar as coisas e limpar tudo, mas vale tudo a pena pela a alegria que se proporciona a uma criança.

Não sei se as mães de outras meninas também vivem assim tão intensamente ser mãe de uma princesa, até porque há meninas que não são nada dadas a princesas e companhia, mas a mim calhou uma destas lol e a verdade é que adoro, pois é delicioso acompanhar todas as etapas de fantasia e afins que surgem.
Além disso, para mim ser mãe de uma princesa é ir as compras e dar por mim parada na secção de brinquedos, é entrar numa Zara, H&M ou Modalfa e ir directamente a secção criança quando apenas ia só comprar umas meias para mim, é ir trocar alguma roupa que lhe ofereceram e sair de lá com mais roupa e sapatos, é ir apenas comprar umas meias pretas para o Halloween e sair de lá com 3 pares! São tantas coisas que mudam, mas não troco por nada este mundo cor de rosa que vivo!

Bom Halloween, Bom Feriado!
Um beijinho,
Raquel F.

P.S - Super Mães de princesas um conselho, não se ponham este feriado nas compras porque correm o risco de ficar sem ordenado já no início do mês, pois as colecções da lojas estão de perder a cabeça!!!

Festa da Princesa Maria

Happy Halloween





segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Recordações de um parto...

Não sei se é porque a Maria está quase a fazer 5 anos ou porque não acredite mesmo que já passaram 5 anos mas a nostalgia do meu parto veio me a cabeça e decidi partilhar com vocês o dia de nascimento da princesa.

O meu parto foi induzido, tinha 39 semanas e 5 dias quando a minha médica iria estar de serviço no Hospital e decidimos que não íamos esperar mais. Cheguei pelas 9h e às 9h30 já tinha feito toda a medicação para a indução, fomos para uma sala de parto onde fiquei ligada ao ctg e afins e às 11h30 já não podia com as dores das contracções, eram de 5 em 5 minutos e eram horríveis! Perto das 13h rebentaram as águas e eu achei que agora é que era, estava pronta para ter a minha filha, mas não...tinha apenas 2 dedos de dilatação, logo não podia levar epidural e tinha de continuar a sofrer com dores! Já estava a ficar desesperada porque agora as contracções eram de 2 em 2 minutos e foi assim durante mais 3 horas. Pelas 16h30 a médica disse-me que a Maria estava a descer os batimentos cardíacos, eu continuava com 2 dedos de dilação, por isso teríamos de ir para cesariana, comecei de imediato a chorar, depois de tanto esforço a controlar as contracções não ia conseguir ter a minha filha de parto normal, além disso nunca tinha estado num bloco operatório e ir sozinha sem o meu marido ter a minha filha foi algo assustador, mas lá fui (que remédio) e às 17h25 tinha a Maria nos meus braços, foi tudo muito rápido desde da anestesia até tirarem a Maria da minha barriga. Por muito que eu quisesse ter um parto normal, a minha filha nunca iria nascer dessa maneira, pois além de não fazer dilatação, a princesa vinha com três colares e uma pulseira como disse a médica ou seja, cordão umbilical enrolado três vezes no pescoço e uma no pulso e já estava a começar a ficar aflita, por isso a diminuição dos batimentos cardíacos. Talvez por isso ainda hoje em dia a minha filha continue a pensar que é uma verdadeira princesa (maldito Frozen lol).

O pós cesariana foi doloroso, nas primeiras 24h não me consegui mexer, mas depois disso posso dizer que a recuperação até não foi tão má com esperava. Ainda hoje agradeço a minha médica obstetra e a toda a equipa de enfermagem o carinho que tiveram comigo e estou a falar dum hospital público onde as coisas estão cada vez piores a nível de cortes, mas aquela equipa foi realmente fantástica. 

Quando estamos grávidas não conseguimos controlar nada, podemos quer muito ter um parto normal e depois isso não acontecer ou então queremos ter tudo controlado, marcamos o dia da cesariana e depois arrependermos-nos porque o pós operatório foi horrível, por exemplo! 
Além disso não ter um filho por parto normal não faz de nós ser menos mães, sim porque eu cheguei a ouvir que quando se têm um filho por cesariana não sentimos o que é ser mãe, não sentimos o que é dar a luz, oh pá que grande parvoíce, cada criança nasce como tem nascer, a minha nasceu de cesariana pelos motivos que foram, também sei que uma cesariana é sempre uma operação e o risco para a mãe/bebé é muito maior que um parto normal, mas foi o que tinha de ser! Talvez um dia se tiver outro filho possa ter a experiência de dar a luz!

Agora tenho de ir começar os preparativos do aniversário da princesa, este ano quer só mais uma vez o tema Frozen na festa, têm a noção de quanto adoro a Elsa, certo?!!!!

Let it go...

Princesa Maria quando nasceu :)
Rainha Elsa quando fez 4 anos lol

Um beijinho,
Raquel F.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Macau e a cultura deles (em relação aos filhos)

Olá a todos, desculpem a minha ausência mas foi por um bom sinal...já estou finalmente de volta às aulas, comecei a trabalhar a semana passada e por isso comecei a odisseia dos planeamentos escolares. Não estou no meu grupo de recrutamento mas dar aulas de Educação Física seja no Ensino secundário ou no 1ºciclo é sempre um grande desafio ano após ano.

Hoje vou falar mais um pouco da minha viagem a Macau, mais propriamente da cultura deles em relação aos filhos. Em Macau a licença de maternidade da Mãe é cerca de um mês, a do Pai, 2 dias lol sei isto porque quando lá estive, conheci um casal português com quem o meu marido trabalha e acompanhei de perto a odisseia deles serem pais em Macau.
Já aqui disse que a minha filha foi para o infantário aos 22 meses, para mim acho uma crueldade terem de ir aos 5/6 meses quando os avós não conseguem ficar com eles, então se tivesse que deixar a minha filha com um mês de idade dava-me uma coisinha má! 
Mas aí é que muda tudo, em Macau, eles não vão para o infantário, ficam com uma ama, que normalmente é também a empregada interna. Eles tem agências de recrutamento de amas/empregadas internas e o nosso bebé fica com ela quase até aos 3 anos. Podemos colocar a criança mais cedo na escola, mas normalmente é com essa idade que iniciam o período escolar. Depois disso a ama/empregada interna, continua a ser uma "educadora", pois as crianças saem cedo da escola e é muito comum ver durante o dia as amas a passearem com eles, a irem a piscina, as compras, ao parque, etc. 

Em Macau, as coisas são todas muito perto umas das outras, demoramos 10 minutos a chegar ao trabalho, normalmente não há muito trânsito, existe uma boa rede de transportes e isso também facilita um pouco a Mãe, pois a qualquer momento podemos ir a casa ver o nosso bebé. Além de que se o bebé ficar doente, não precisamos faltar ao trabalho para ficar com ele em casa (não que eu me sinta confortável com isso, pois prefiro mil vezes ficar com a minha filha doente em casa), mas em algumas situações sabemos que aquelas simples viroses de 3 dias vão passar e não temos onde deixar os nossos filhos e consequentemente temos de faltar ao trabalho, não deixando ninguém bem disposto.

Durante os 15 dias que passei em Macau, cruzei-me com imensas amas/empregadas internas e só tenho a dizer bem delas, aquilo que vi era um trabalho feito com amor e carinho pelas crianças, além disso são muito simpáticas e muito prestáveis. Acho que é quase como deixássemos o nosso bebé com uma Avó, uma segunda Mãe, e acho isso fantástico, apesar de que não sei se conseguia deixar um filho meu tão pequenino em casa para ir trabalhar, acho que seria uma questão de me habituar a ideia. 

Para concluir, continuo a não concordar com as nossas licenças de maternidade, assim como não acho a melhor coisa do mundo esta cultura de Macau em relação as crianças. Também sei que existem empregadas internas e amas em Portugal a funcionar da mesma maneira, mas também sabemos que perdemos quase uma hora para ir a casa durante o almoço se quisermos ir ver o nosso bebé, pelo menos nas grandes cidades.
Continuo a defender que nós mães devíamos ficar com os nossos filhos em casa e sermos remuneradas na mesma, pois não existe melhor coisa do mundo do que ver o nosso filho crescer dia após dia sem o stress diário do trabalho. 

Um Beijinho,
Raquel F.
Eu e a Maria em Macau (Ruínas de São Paulo)



quarta-feira, 20 de setembro de 2017

O Primeiro Voo da Princesa...

A primeira viagem de avião com uma criança é sempre algo que nos assusta, eu por exemplo andei de avião pela primeira vez aos 19 anos, logo não fazia ideia de como era andar de avião tão pequenina.

A Maria tem um historial de ouvidos pouco comum (um dia destes escrevo sobre o tema) e por isso andar de avião sempre foi para mim um grande dilema, mas aproveitamos o facto do pai ter embarcado num projecto no Oriente (Macau) para o visitar durante as férias de Verão. Depois de ter todas as autorizações médicas do pediatra e otorrinolaringologista, lá fomos nós nesta aventura que é andar de avião, ainda por cima numa viagem de longo curso com um total de 14 horas de voo mais escalas.

Cada dia que passava e se aproximava o dia da viagem, tinha a Maria super ansiosa, mas mais nervosa estava eu porque nestas coisas penso sempre negativo e o meu receio era que ela sentisse dores horríveis na descolagem ou aterragem e que depois passasse os 15 dias doente num País novo. 
As recomendações mais importantes dos médicos foram, quando o avião descolar e aterrar devíamos ter a Maria acordada para ela não sentir as diferenças de pressão e se ela quisesse podia comer um rebuçado, chupa chupa ou beber água! 
O certo é que as viagens correram maravilhosamente bem, acho que só mesmo o tempo de viagem longo fez com que a Maria ficasse inquieta em alguns momentos, mas não tive queixas de passageiros e um grande obrigado a KLM por nos ter aturado (principalmente na viagem de ida em que a minha filha quis comer papa Cerelac de 2 em 2 horas lol). 

Fizemos escala na ida (e regresso) em Amesterdão, depois seguimos para Hong Kong e finalmente apanhamos o barco para Macau. Foi maravilhoso ver uma menina de quase 5 anos delirar com os aeroportos, com as portas de embarque, com os aviões por fora, por dentro, com os tabuleiros da comida, com as ofertas de criança que dão, com as mini televisões de cada lugar, até com a WC do avião ela ficou fascinada!

Tudo isto para vós dizer que se tiverem oportunidade de viajar com os vossos filhos não a percam, sejam uma viagem de 2 ou 20 horas. 
Precisamos de muitas distracções para ajudar a passar o tempo, ficamos exaustos e às vezes até pensamos mas porque é que eu quis viajar com uma criança?! lol mas a verdade é que para a minha filha foi uma felicidade extrema voar num avião e penso que irá deixar marcas para toda a vida ou pelo menos para os próximos tempos!
Já para não falar no local de destino, Macau, que é lindíssimo e que ela e eu simplesmente adoramos (mas isso fica para um próximo post).



Um beijinho,
Raquel F.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

A Moda da Amamentação...

Hoje vou escrever sobre um tema que causa alguma polémica...a Amamentação!

A Maria mamou exclusivamente até cerca dos 4 meses, no início passei horrores com as gretas e houve dias que a hora de amamentar era seguida de lágrimas, mas sentir a minha filha junto a mim a alimentar-se com uma cara de satisfação é uma coisa única e que não se explica, vale todas as dores do mundo!
No entanto a Maria começou por rejeitar o peito direito e como não estava a aumentar de peso, começamos por introduzir o leite artificial juntamente com o peito esquerdo (que era o único que ela pegava, manias de bebé!), com o passar das semanas ela acabou por rejeitar os dois peitos e passamos a alimentar a Maria com leite artificial e sinceramente como ela também ia iniciar as sopas e papas, não me preocupei muito! 

Acho que cada bebé tem o seu próprio desenvolvimento, sou a favor da amamentação, mas sou completamente contra as ondas e modas que existem neste momento sobre este tema. 
Somos diariamente inundados por vídeos, publicidades, textos, artigos sobre a amamentação, testemunhos de mães que dão de mamar até aos 5 anos, mães que procuram ajuda ao SOS amamentação, mas sobretudo mães que têm como obsessão o facto de amamentarem (e ainda bem que conseguem dar de mamar aos vosso filhos) mas, têm de pensar que existem opções e respeitar simplesmente quem não quer seguir essa linha, pois isso não implica não gostar dos filhos, dizer a uma mãe que não dá de mamar ao seu filho que este está perder as melhores defesas que podemos transmitir a eles, parece que estamos a abandonar um filho ou renegá-lo, o que não é verdade!
Eu acho maravilhoso a amamentação mas acho que, quem não consegue ou não quer simplesmente dar de mamar deve ser respeitado. Seja por opção ou não, não podemos crucificar uma mãe, pois os filhos são dela! 

Sinceramente acho que se criou uma corrente de amamentação errada, pois ver posts nas redes sociais com fotos a dar de mamar e colocar #há22mesesaamamentar só para tudo o mundo saber, é muito errado, pois essas mães são as primeiras a criticar quando existe fotos de crianças no facebook, mas depois contradizem com outras coisas...

Volto a recordar que sou a favor da amamentação, antes que me crucifiquem também :)

Um beijinho,
Raquel F.


Foto: a minha princesa com 1 dia de vida saciada depois de mamar :)


quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Fases...as Boas e as Más...

Desde que a Maria nasceu que todo o seu crescimento passa por fases, as fases boas e as fases más!

Comecemos pelas boas, existe a fase do comer e dormir, a fase em que está sempre a sorrir, a fase de fazer gracinhas, a fase de gatinhar, a fase de começar a comer comida sólida, a fase de querer só a mamã ou o papá, a fase de andar, e muitas mais...mas depois existe as fases más, como a fase de não querer dormir e lutar contra o sono, a fase de querer apanhar tudo que está ao seu alcance e meter na boca, a fase de não querer comer, a fase das birras, a fase de deixar a fralda... e para mim aquela que ainda hoje me custou mais e continua a fazer me imensa confusão é a fase de ir para o infantário!

A Maria ficou comigo até quase aos 2 anos, primeiro porque estava desempregada (vida de professor é muito boa!) e depois porque tive um horário minúsculo na escola e então a minha sogra ficava com ela essas horas. 
No entanto, com 22 meses, a Maria entrou para o infantário. Eu conhecia muito bem a escola, pois inclusive leccionava algumas aulas lá, conhecia bem todos os procedimentos e todas as funcionárias e educadoras, mas mesmo assim a primeira semana que a deixei lá foi como se a tivesse a abandonar, ela ficou a chorar no primeiro e no segundo dia, depois como sabia que ia para o jardim de manhã brincar não chorou mais, o meu marido saiu de lá com as lágrimas quase a caírem na cara e eu fiz-me de forte mas passado 30 minutos estava no lado de fora da escola escondida a vê-la e assim fiquei durante aquela primeira semana, depois disso ela adaptou-se muito bem...infelizmente teve de sair do infantário passado 2 meses devido a problemas de saúde que hoje em dia já estão resolvidos. 
Aos 3 anos e meio voltou para a escola e nem sequer foi preciso adaptação porque ela simplesmente adora a escola e até chora quando não vai!

Isto tudo para dizer que ontem quando fui deixar a Maria a escola, estava uma mãe a sair de lá que tinha acabado de deixar o seu bebé no berçário, assim que fechou o portão da escola agarrou-se ao marido e começou a chorar, eu só tive vontade de a consolar também, porque aquilo que realmente sentimos é uma sensação de abandono, ainda por cima quando eles são tão pequeninos custa ainda mais e fico realmente a pensar se um dia tiver outro filho serei capaz de entregar um bebé de 5/6 meses ao infantário!

Numa outra vida quero nascer ou viver num País Nórdico, onde as crianças ficam com as mães até aos 3 anos e assim será muito mais fácil a fase de ir para o infantário...passando a ser uma fase boa em vez de ser uma fase má...ou então não!



Um beijinho,
Raquel F.

P.S - Apesar de ontem terem saído listas de professores, ainda não fui colocada...Aí vida!